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10 outubro 2016

Conversas.

Eu sempre cri que éramos uma palavra lançada por Deus ao nascermos e que até que cumpríssemos todo nosso propósito não voltaríamos para Ele.
Sempre disse isso com base naquela palavra que diz que nenhuma palavra de Deus volta vazia.

Mas hoje meu Pai conversou e estabeleceu comigo que não.

Eu sou uma palavra lançada sobre a terra, mas eu não preciso cumprir nada para ser plena, completa, absoluta, resoluta, inteira e cheia. Eu já sou.
Ele me contou que quando olha pra mim vê a graça de Jesus manifesta, a obra perfeita de Jesus que me permitiu ser uma com Ele, e que nada é necessário ser feito ou cumprido de maneira alguma para que eu faça jus às palavras que Ele lançou na terra quando me deu o fôlego de vida.
Basta que eu seja, que eu exista, que eu respire.

A Tiffany. Ela é suficiente. 

Meu Pai me contou que eu sou a alegria Dele todos os dias! Que Ele fica mais feliz de me ver abrir os olhos do que quando o sol nasce, e que Ele criou o nascer do sol para marcar a chegada de mais um dia e celebrarmos juntos a eternidade para qual eu fui criada para estar junto com Ele.

Ele me contou que assim como meus pais se alegram em contar coisas a meu respeito, Ele tem orgulho de falar de mim e de ser meu Pai.
E mais que isso, e nesse ponto eu já chorava como criança, que assim como meus pais me observam e se vêem em mim através de características pessoais e caráter, Ele também se enxerga em mim.

O meu Pai me disse. Ele me disse que Ele se vê em mim... 


E eu só consigo sorrir ao lembrar disso.


""Eu me recordo dos tempos antigos, medito em todas as suas obras e considero o que as suas mãos têm feito.
Que a manhã traga a palavra do seu amor infalível e leal, porque em você eu confio." 
Salmos 143.5,8


21 outubro 2013

Lucas 15

Sabe a história que Jesus contou sobre o filho pródigoResumindo, a história do filho pródigo é que ele pediu e recebeu a herança do seu pai antecipadamente e foi viver uma vida irresponsável e desvirtuada pelo mundo afora, depois de estar sem nada nem para comer voltou para casa e foi recebido por este pai de braços abertos, foi feito festa com banquete e ele ganhou roupas e jóias novas. O irmão mais velho que ficou e trabalhou, serviu e honrou a família e todas suas obrigações o tempo todo não ganhou nada e se sentiu injustiçado (leia a história aqui: Lucas 15 ). 
E hoje eu me senti como este irmão mais velho: injustiçada. Este ano na Escola da Magistratura eu fiz tudo certo (eu faltei apenas 03 vezes por motivo de doença, até repus aula a noite, me atrasei só 02x porque fui ao médico e anotei tudo que os professores disseram), fiz minha parte do acordo com excelência, semeei e fui fiel, e no fim tive que dividir do meu trabalho com quem não fez o mesmo, pois uma pessoa me pediu uma grande parte do meu material não tendo tido nem a metade do comprometimento que eu tive. O que eu fiz? Eu repassei, pois Deus me pediu e eu obedeci. Apesar disso disse a Ele: "Pai, eu vou te obedecer, mas eu abro meu coração para ser ministrada pelo Senhor neste sentido" porque não era esse o meu desejo e eu não via justificativa. Então enquanto eu mal terminava de me expor ao ensinamento Dele, o Espírito Santo me lembrou deste texto de Lucas 15.
O amor de Deus é como o amor desse pai: amor imerecido, gracioso, misericordioso, cheio de perdão e cujo fim é o resgate. E na maioria das vezes que nos deparamos com a oportunidade de amar assim esquecemos do amor com o qual nós fomos e somos amados por Deus, esquecemos do que Ele nos pediu para fazer (amar ao próximo como Ele nos ama) e até de quem somos (filhos/as do Deus que vive e reina). 
Então comecei a escrever e Ele me lembrou de pensar como Ele pensa, MACRO e não micro. Elevou minha mente que queria ficar presa àquela situação específica que aparentemente era injusta para meu lado e me mostrou como Ele vê as coisas. Me mostrou que mesmo quando injustiçados seja de verdade ou só aparentemente:
a) devemos plantar o que queremos colher das pessoas e também Dele;
b) onde mais semeamos mais colhemos;
c) a matemática de Deus é diferente, quanto mais damos e repartimos, mais recebemos;
d) eu recebo Dele infinitamente mais do que tudo que penso, creio, imagino e sonho. Eu recebo Dele do melhor em todas as áreas e dimensões da minha vida sem merecer nada. Eu recebo a vida Dele todos os dias na minha, recebo o presente perfeito de estar constantemente na Sua presença e debaixo da Sua proteção e cuidado ininterruptos. Eu recebo a benção de ser FILHA e herdeira de todas Suas promessas. Eu recebo de graça o privilégio de estar assentada nas regiões celestiais com Cristo e mais que isso de poder me relacionar com Ele face a face... 
O que poderia ser maior que isto? Qualquer injustiça que eu poderia passar não poderiam superar tudo que eu ganho, herdo, tenho e sou em Deus através de Jesus para todo o sempre e todas as horas do dia. Quando permitimos que Deus eleve nossa mente para ver da perspectiva Dele tudo se torna tão pequenininho, tão insignificante e tudo que importa é Ele, como essa aparente injustiça a que fui submetida. Eu entendi e já não me sinto mais assim, vejo agora o que passei como privilégio e oportunidade de poder semear mais do que quero colher ao repartir do que é meu (do que Deus me deu). Deus é bom!
E sabe o que aquele pai disse para o irmão mais velho do pródigo? Foi o mesmo que o Pai disse para mim: "Minha filha, você está sempre comigo e tudo que eu tenho é seu." Lucas 15.31